“Viver é correr todos os riscos, inclusive o de ser feliz.” – Liana Ferraz em Sede de me beber inteira 

 

A herança emocional é um tema importante, que abordei anteriormente, e agora quero retomar esse assunto por aqui.

Essa ideia diz respeito às emoções que foram guardadas das primeiras interações relacionais da vida, e como elas são acionadas atualmente. Algumas boas, outras nem tanto.  

E é sobre essas últimas, as situações que podemos chamar de traumáticas, que quero falar hoje.

É comum que lembranças, ou heranças emocionais, toquem exatamente no mesmo lugar que doeu nas vezes em que vivemos essas primeiras experiências, e assim influenciem as escolhas atuais.

Entretanto, é possível trabalhar o autoconhecimento para ressignificar esses eventos do passado e viver mais feliz .

Outro aspecto a ser considerado é a história da nossa vida e como a interpretamos.

Ao longo da nossa trajetória, algumas necessidades básicas podem deixar de ser atendidas e então criamos uma estória baseada na interpretação psicológica possível para garantir alguma sanidade mental.

Essa estória pode se tornar “a lembrança verdadeira” e gerar comportamentos que corroboram essa versão. Tudo para evitar lidar com os aspectos da vida que nos incomodam.

Isso pode nos levar a um lugar desconfortável, porém conhecido, onde preferimos permanecer em um ambiente controlado, mesmo que cause sofrimento. 

A felicidade é uma busca constante e estaremos mais próximos dela quanto mais nos conhecermos.
 

Ouse ser feliz! 

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